Depois de ouvir a história de María Petit, Ricard Vicente, locutor da Radio Marca, quis entrevistar outro dos protagonistas da nossa campanha #EninterAyuda. Desta vez, a Radio Marca foi o porta-voz de Darío Salcedo, um jovem desportista de 21 anos que, após um acidente desportivo, ficou com paraplegia. Graças à ajuda da Eninter Ascensores e do seu treinador, Álvaro Bayona, conseguiu praticar paddle surf e wakeboard.
Ricard Vicente: Olá Darío. Antes de mais, como estás?
Darío Salcedo: Muito bem, muito bem.
Ricard Vicente: Já ao ouvi-la do outro lado, como me aconteceu com a Maria Petit, transmite um otimismo e uma alegria na sua voz que não passa despercebida, digamos que sorri para a vida.
Darío Salcedo: Bem, sim, a verdade é que a vida nos coloca muitas vezes em momentos complicados e difíceis, mas sempre com um sorriso ultrapassamos tudo muito melhor.
Ricard Vicente: A Maria explicou-nos na semana passada como ficou cega num acidente de viação. No seu caso, também foi um acidente, mas aconteceu durante o desporto, não foi?
Dario Salcedo: Sim, foi um acidente. Há quase três anos, a fazer snowboard em La Molina, ganhei muita velocidade. Na queda, parti a coluna cervical. Tenho paraplegia que afecta os braços e as mãos.
Ricard Vicente: Isso não o impediu de continuar a lutar e de fazer uma das coisas de que mais gosta, que são os desportos de aventura.
Darío Salcedo: Exatamente. Antes do acidente, já estava muito envolvido no mundo do desporto e, logo após o acidente, continuei na mesma linha, porque o desporto é uma forma de reabilitar o corpo e a mente, e se forem desportos de aventura, gosto ainda mais.
Ricard Vicente: O desafio Eninter permitiu-lhe praticar paddle surf e wakeboard, são desportos náuticos, também gosta muito de água?
Darío Salcedo: Sim, a verdade é que sim. Nunca os tinha feito antes, mas há cerca de um ano comecei a nadar um pouco mais a sério e isso chamou-me realmente a atenção. Estar rodeado de água durante toda a semana e gostar dela foi uma grande oportunidade e uma experiência agradável.
Ricard Vicente: Foi difícil adaptar este desporto para poder praticá-lo na sua situação?
Darío Salcedo: Sim, no final, toda a gente tem os seus impedimentos. Foi difícil pegar na barra e no remo, mas com paciência e graças à experiência do treinador, Álvaro Bayona, conseguimos. O paddleboarding foi o primeiro e o wakeboard o segundo, mas se insistirmos, as coisas resolvem-se.
Ricard Vicente: Fale-nos um pouco do treinador, Álvaro Bayona, que tem sido uma peça fundamental para que Darío supere este desafio. Não é verdade?
Darío Salcedo: Sim. Álvaro é um pioneiro neste domínio. Antes do acidente, já praticava desportos de alto risco. Depois da lesão, viu também que há desportos que não estão adaptados e que não podem ser praticados. Mas ele tem sido uma peça essencial porque é uma pessoa que viveu a limitação de uma lesão e essa condição tem sido fundamental para levar a cabo o desafio.
Ricard Vicente: A Eninter Ascensores também desempenhou um papel importante para vos ajudar a ultrapassar estes desafios. Qual é a sua avaliação da iniciativa da Eninter?
Darío Salcedo: Avalio-o de forma muito positiva porque há muito poucas oportunidades para praticar este tipo de desportos minoritários, especialmente se estivermos a falar de desportos adaptados para pessoas com limitações, e o facto de uma empresa como a Eninter oferecer estas possibilidades é de louvar porque facilita o caminho.
Ricard Vicente: O que podem fazer aqueles que querem partilhar desafios de auto-aperfeiçoamento, mesmo que não sejam tão extremos?
Dario Salcedo: Para participar nesta campanha, não é necessário enfrentar grandes desafios, todos nós temos de ultrapassar obstáculos todos os dias. Todos nós temos coisas que nos custam mais, coisas pelas quais temos de lutar mais. Para participar, só tem de gravar um pequeno vídeo destes pequenos desafios, publicá-lo nas redes sociais e ver se tem sorte.
Ricard Vicente: Quem quiser participar, pode partilhar o seu desafio em.
www. eninter.com/subs/. Aí encontrará os passos a seguir para apresentar a sua candidatura. Dario, muito obrigado pelo seu tempo. A verdade é que é um prazer ouvi-lo porque transmite um otimismo deslumbrante. Dá-nos uma lição a todos, porque cada um tem de viver o que tem de viver, mas há sempre razões para seguir em frente. Penso que todos devemos refletir, porque há pessoas, como Darío ou Maria, que têm mais dificuldades, mas que, com a sua capacidade de sacrifício e de luta, nos impregnam de positivismo. Não podemos desistir tão facilmente quando nos deparamos com situações difíceis na vida. Darío, és um exemplo para todos nós, agradecemos-te por teres respondido ao nosso apelo. Muito encorajamento e continuem a praticar paddle surf e wakeboard.
Darío Salcedo: Muito obrigado. Continuaremos a avançar com estas e outras actividades.